Medição de malha de aterramento em subestação energizada

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Método aplicado à medição de malha de aterramento em subestação energizada e conectada ao sistema.

A medição de malha de aterramento em subestação energizada está se tornando cada vez mais uma prática comum.

Dessa forma tal atividade é essencial na segurança elétrica, garantindo que a corrente elétrica flua de forma segura através do solo, protegendo trabalhadores e equipamentos contra possíveis riscos elétricos.

Quando se trata de uma subestação energizada e conectada ao sistema elétrico, temos uma particularidade que não nos permite utilizar o método convencional. Isto se dá devido a subestação está com os cabos guarda das LT interligadas.

Tendo assim um fator de dissipação das correntes injetadas na malha, incluindo a corrente de injeção do instrumento de medição.

Nesse contexto, o método de alta frequência é uma técnica eficaz e precisa, para medir a resistência de aterramento em subestações energizadas e com os cabos guarda conectados.

Leia também: Projeto de Aterramento – como fazemos?

Medição de aterramento em subestação – Método de Alta Frequência

A maioria dos métodos de medição de resistência ao aterramento de hoje são baseados no método de queda de tensão. Por outro lado, de acordo com a Norma NBR 15749, podemos aplicar o método de Alta Frequência.

Utilizaremos um instrumento que aplica altas frequências (em alguns KHZ), dessa forma reduzindo o impacto nas medições, causadas pela impedância dos cabos Guarda e aterramentos adjacentes.

No esquema a seguir, encontra-se de forma simplificada os parâmetros que compõem a medição de alta frequência.

Método de medição em alta frequência.

Identificamos os seguintes parâmetros envolvidos nessa medição:

  • L1 … Ln – Representam a parte indutiva da impedância do circuito formada pelas torres;
  • R1 … Rn -Representam uma parte da resistência do circuito
  • Rat … Ratn – Representam as resistências dos aterramentos de cada torre das linhas de transmissão;
  • Lm – Representa a parte indutiva da impedância da malha de aterramento sob ensaio;
  • Rm – Representa a parte resistiva da impedância da malha de aterramento sob ensaio;
  • LEc – Representa a parte indutiva da impedância do eletrodo de corrente;
  • REc – Representa a parte resistiva da impedância do eletrodo de corrente;
  • RatEc – Representa a resistência de aterramento do eletrodo de corrente;
  • LEp – Representa a parte indutiva da impedância do eletrodo de potencial;
  • REp – Representa a parte resistiva da impedância do eletrodo de potencial;
  • RatEp – Representa a resistência de aterramento do eletrodo de potencial;
  • C1, C2, C3 – Representam o banco de capacitores que pode ser utilizado para compensar a parte reativa do circuito;

Metodologia

Em síntese, aplicamos esta metodologia em sistemas de aterramento energizados e em locais com poucas e pequenas áreas disponíveis para colocação de eletrodos de retorno de corrente e potencial.

Nessa metodologia de medição, utilizamos o método convencional de queda de tensão, porém, com os eletrodos de corrente posicionados próximos do sistema de aterramento sob ensaio.

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Conclusão

A medição de malha de aterramento em subestação energizada está se tornando um método cada vez mais comum, pois oferece mais segurança garantindo que a corrente elétrica flua através do solo.

Geralmente, os métodos utilizados são baseados na queda de tensão, mas também é possível aplicar outro de Alta Frequência.

Para fazer as medições, utilizamos instrumentos que aplicam altas frequências para reduzir o impacto das medições.

Aplicamos esta metodologia em sistemas de aterramento energizados e em locais com poucas e pequenas áreas disponíveis para colocação de eletrodos de retorno de corrente e potencial.

Para fazer isso, utilizamos o método convencional de queda de tensão, porém, com os eletrodos de corrente posicionados próximos do sistema de aterramento sob ensaio.

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