Potenciais de passo e toque podem surgir em uma falta a terra ou em caso de uma descarga atmosférica (transitório).
Afim de se evitar acidentes com esses potenciais perigosos, realizamos a medição de potencial de passo e toque.
A malha de aterramento é projetada para obter a menor resistência possível, em conformidade com as normas estabelecidas.
Após a execução da malha, realizamos ensaios de comissionamento para verificar se os potenciais estão dentro dos limites.
Além disso, é importante realizar ensaios periódicos, pois a malha pode sofrer alterações devido a fatores como variações na corrente de falta à terra e ampliações da malha. Esses ensaios garantem a eficácia do sistema de aterramento ao longo do tempo.
Para realizar os ensaios, utilizaremos uma fonte de corrente e um milivoltímetro.
Fonte de corrente
A fonte de corrente pode ser um equipamento específico (MI 3295s), um transformador isolador ou um grupo gerador.
Milivoltímetro
Quanto ao milivoltímetro, é necessário utilizar equipamentos específicos, como o Multímetro de precisão MI-3295 M.
Medição de potencial de passo
Além disso, a medição de potenciais de passo requer um arranjo específico, conforme mostrado na imagem a seguir.
Medição de potencial de toque
Assim como o potencial de passo a medição de potencial de toque requer um arranjo.
A imagem a seguir nos mostra como executar o arranjo para a medição de potencial de toque.
Por fim, como a corrente de teste geralmente é apenas uma pequena fração da corrente de falta mais alta, as tensões devem ser aumentadas de acordo com a seguinte equação:
Onde:
US,C – Passo calculado ou Tensão de contato/toque em caso de corrente de falha.
UMeasured – Tensão medida durante o teste.
IFault – Corrente de terra máxima em caso de falha.
IGen – Corrente de teste injetada.
Importante
Em resumo, a medição de potencial de passo e toque é de suma importância, pois os potenciais de passo e toque geram riscos de vida.
Conte com a Cezário Engenharia para realizarmos essas medições e proteger a vida de seus colaboradores.