Ensaio de aterramento de aerogerador: sistema de proteção contra descarga atmosféricas em parques eólicos.
O uso do vento como fonte de energia é antigo. No entanto, ao longo do tempo, essa tecnologia amadureceu e passou a gerar eletricidade em vez de apenas energia mecânica.
No século V, no Irã, os seres humanos deram o primeiro passo ao utilizar a energia gerada pelo vento. Eles se baseavam na força do vento para obter energia mecânica por meio dos moinhos de vento, utilizados para moer grãos.
Posteriormente, em 1888, o norte-americano Charles Bruch revolucionou a geração de energia ao construir o primeiro aerogerador.
Esse dispositivo tinha a capacidade de converter a força do vento não apenas em energia mecânica, mas também em energia elétrica.
Essa evolução tecnológica permitiu aproveitar de forma mais eficiente o potencial energético do vento.
Com o advento dos aerogeradores, foi possível obter eletricidade de maneira sustentável e renovável, contribuindo para a redução da dependência de fontes de energia não renováveis.
Atualmente, os parques eólicos são uma realidade em muitas partes do mundo. Essas instalações utilizam uma matriz de aerogeradores para captar e converter a energia cinética do vento em eletricidade.
Como é feito o ensaio de aterramento
A proteção básica é feita por uma malha de aterramento. O primeiro ensaio neste tipo de avaliação é a medição da resistência de aterramento.
O método mais simples é conectarmos eletrodos auxiliares em forma de um triângulo equilátero. Sendo a distância “D” 5 vezes maior que a diagonal da malha “E”.
Isto garante uma medição fora das áreas de influência. Primeiramente, para este método, precisaremos desconectar o aterramento do aerogerador com o cabo guarda ”mensageiro” das LD’s.
Em suma, este método nos permite analisar o sistema de aterramento no domínio da frequência. Estudando seu comportamento em 60Hz (perante uma falta) e a 15Hz (frequência característica de uma descarga atmosférica).
Leia também: 6 benefícios de um Projeto de Aterramento adequado
Frequentemente não é possível a desconexão do cabo guarda das LD’s, nesses casos podemos levar em consideração o método de 25KHz , desde que atendido os critérios citados neste outro texto que você pode conferir clicando aqui.
Podemos utilizar a base metálica do aerogerador como parte do condutor, e simultaneamente, fazer uso de DPS em coordenação.
Posteriormente aplicamos outros métodos de medição sobre equalização potencial, resistência à terra e tensões de passo/contato. Todos estes são importantes para avaliação de risco quanto à segurança contra raios.
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Conclusão
Neste texto vimos que o ensaio de aterramento de aerogerador é dividido nas seguintes etapas:
- Medição da resistência de aterramento;
- Método 25 KHz (Quando não é possível a desconexão do cabo guarda das LD’s);
- Utilização da base metálica do aerogerador como parte do condutor, e uso de DPS em coordenação;
- Uso de métodos de medição sobre equalização potencial, resistência à terra e tensões de passo/contato.
Desta forma, podemos compreender que estes procedimentos são fundamentais quando fazemos avaliação de risco e a segurança contra raios.